Scalped: puro Death Metal mineiro

Synchronicity Of Autophagic Hedonism é o nome do mais novo e animalesco álbum do quarteto de Belo Horizonte: Scalped. Um verdadeiro soco na cara! Composições autorais consistentes, com letras avassaladoras, de cunho político e antirreligioso dão o tom grotesco e extremo à banda.

Marcelo Augusto na bateria poderosa dá o tom pesado da banda; o baixo brutal e consistente é de responsa de Bruno Mota; Thiago Macedo é quem manda os riffs furiosos e solos cortantes na guitarra. E pra completar a horda, Fernando Campos nos vocais avassaladores que variam de gemidos de porcos a guturais malignos tornam o som violento na medida certa.

A banda vem do bem sucedido EP, Psychopath (2014), que, após dividir o palco com nomes de peso como: Ratos de Porão, Krisiun, Vital Remains e Rebaelliun, vem provando que a estrada os fez muito bem!

O novo disco é o mais puro Death Metal mineiro, em sua mais vigorosa essência, com um exímio domínio de técnica e visceralidade. Com fortes influências da velha escola da Flórida e Suécia o som dos caras é insanamente bom.

A música apocalíptica "Final Round" e a música "Fuck your opinion", que sempre é dedicada ao bispo Edir Macedo, estão presentes no full recém lançado e já podem ser conferidas nos shows.

Pela descrição da própria banda: "A faixa aborda de forma crua, direta e de maneira honesta um relato sobre os grupos de ódio, o narcotráfico, o envenenamento agrícola, a eutanásia involuntária cotidiana, a escravidão democrática e governamental como um todo, a ilusão meritocrática, a depressão, os vícios legalizados e a ignorância como arma de controle em massa. " Ou seja: vale muito à pena conferir!

Infelizmente o álbum AINDA não está disponível nas plataformas on line, mas pode ser adquiridop pela página da banda no Facebook (link) e pelos selos que apostaram na ideia. Só entrar em contato com os caras, que ta na mão!

Destaque para o excelente trabalho das capas, (Esse novo disco terá duas capas incríveis de dois artistas diferentes. A capa 1 é de autoria do artista Pablo Míconi, enquanto a capa 2 é do artista baiano Emerson Maia)